terça-feira, 24 de maio de 2016

FORMAS DE FÚRIA NARCÍSICA


 
A fúria narcísica pode ser demonstrada num simples dar de ombros fria e indiferentemente diante de seus anseios e necessidades; no uso da agressividade passiva (silêncio injustificado e cara fechada); em demonstrações de posse e controle; episódios violentos verbais, sexuais ou físicos, entre outras formas.
Ela pode ser desencadeada por inúmeros motivos que façam com que o narcisista se sinta de alguma forma confrontado. Isso para ele é um ataque e ...usará a fúria narcísica para "dar o troco".
Vale lembrar que narcisistas criam uma dependência em suas vítimas para que todo o mundo do parceiro gire em torno do dele. Se o narcisista de repente retira afeto ou deliberadamente não presta atenção no parceiro, estes comportamentos podem ter efeitos devastadores para a pessoa na ponta receptora. Somente quem já tiver sofrido isso, poderá saber o quão profundamente isso pode machucar.
Além das demonstrações de fúria, o narcisista também pode planejar como se vingar da pessoa que ousou "desafiá-lo". É como se quisesse dar à pessoa o dobro do castigo para demonstrar sua força, onipotência e superioridade.
A violência em todos as suas formas está presente em seus episódios de fúria. Narcisistas malignos tomados pela raiva jogam coisas pela casa, quebram itens, móveis, portas e paredes. Como isso não basta para extravasar sua fúria, agredir fisicamente aquele que o "atacou" é bastante comum.
A violência verbal, no entanto, é uma especialidade deles. Eles sabem como fazer com que uma pessoa se sinta instantaneamente com cerca de 2 centímetros de altura. Eles vão direto aos pontos mais fracos, usam suas confidências, medos, complexos, traumas e se não encontram pontos fracos, apelam para ofensas que nada têm a ver com sua conduta real (você é vagabunda, tem amantes, você é drogado, bêbado, você faz tratamento psiquiátrico, etc), pois não têm nenhum problema em jogar sujo; em mentir deslavadamente.
Aliás, mentir para machucar é trivial e não passa de um meio para chegar ao fim. O resultado é que muitas vezes o suposto "agressor" acaba se sentindo culpado, envergonhado, responsável e frustrado e assim, passado o turbilhão de raiva do perverso, o alvo apaga as agressões de sua mente, como se por elas fosse culpado, dando continuidade a um ciclo de abuso sem fim.




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