sábado, 29 de dezembro de 2012

Orthodox Calendar 2013

 
 
 
 
 



 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 1 de dezembro de 2012

SHAMELESS (UK)

Frank Gallagher (David Threlfall)
 
 

Libby Croker – Por fim, vejo-te como todos sempre te viram. Noutro dia, deitada a teu lado, levantei a mão para te acariciar a cabeça e a minha mão parou, suspensa. Senti um impulso estranhíssimo. A minha mão já não queria acariciar-te mais. Queria esmurrar-te com toda a força! Resisti a tal impulso, enganei-me a mim mesma que tinha de viver uma fantasia contigo. Quando a fantasia se desvaneceu, só senti… ódio e despeito. E não quis acreditar nisso. Sabias como me convencer quando te convinha, portanto, permiti que o fizesses. […]
 
Libby Croker (Pauline McLynn) & Frank Gallagher (David Threlfall) 
 

À medida que envelheço, mais me convenço de que há pessoas capazes de amar, tal como eu, e de que há pessoas incapazes de amar, tal como o Frank Gallagher… sejam quais forem os motivos. Por terem medo de se comprometer, por terem uma perspetiva distorcida da liberdade, por desejarem manter-se jovens para sempre… Amar alguém que não nos ama é a pior situação imaginável, sobretudo quando o amor é tão forte que nos tornamos escravos. Portanto, imaginei um homem que me amava… para me libertar. E sou livre. Vou seguir um caminho diferente, começar uma vida nova, onde a minha imaginação me levar.
 

Shameless, VIII – Ep. 13, escrito por Kevin Erlis, produzido por Lawrence Till, COMPANY PICTURES /Channel 4 UK, Janeiro de 2011.

Tradução para português, por Mara Récio, 2012.

 



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A GRANDE ARTE





Com a elegância de quem domina o próprio corpo, vestindo um terninho de linho bem talhado, feito sob medida, me olhando e aos móveis como alguém num leilão avaliando objetos à venda, a visitante entrou na sala e me estendeu um envelope. «A portadora», li, «é filha de um velho amigo, Vasco Japiassú. Gente boa, de tradição (descendem do barão de Aroeira, que fez História durante a Regência) e de caráter. Peço que você dê a Lilibeth toda a sua atenção e paciência. Seu colega e admirador, Medeiros.»

«O Dr. Medeiros disse que o senhor é um homem de ação, para eu não perder tempo com rodeios.» Parou. Esperei. «Tudo é natural para um advoga do, não é?»

«Advogado, polícia, padre, médico. Pecado, doença, crime. »

Lilibeth me fitou parecendo meditar sobre o que eu dissera.

«É melhor ir direto ao ponto», disse Lilibeth.

«É melhor.»

«O que é preciso para eu fazer um flagrante de adultério contra o meu marido?»

«Adultério é crime de ação privada. O ofendido tem o prazo decadencial de trinta dias, a partir do conhecimento do crime, para propor a ação. O flagrante terá que ser feito pela polícia.» (Seja paciente, etc.)

«Flagrante?»

«A lei considera flagrante quando há indícios de que a pessoa cometeu o crime recentemente. A palavra vem do latim, flagrans, flagrantis, significando ardente, que está ardendo. Em matéria de simbolismo o flagrante de adultério só perde para o de incêndio doloso.»

«Então os dois têm que ser apanhados, quando estiverem... hum... isso é impossível. »

«Basta estarem num quarto de dormir, trancados, é suficiente. Mas a senhora deve pensar bem antes de promover a ação. »

«Já pensei bem.»

A existência do crime de adultério na lei brasileira era uma excrescência anacrônica que há muito já devia ter sido extirpada. Alguém me dissera que seria suprimida do novo Código Penal, em elaboração. Gostaria de dizer isso à mulher à minha frente, mas a recomendação de Medeiros me inibia. (Paciente, etc.)

«Posso saber quais são as suas razões? Estatisticamente o objetivo desse tipo de ação é garantir a guarda dos filhos ou fugir à pensão de ali mentos.»

«Não tenho filhos.»

«O querelante, para evitar que a ação se torne perempta, extinta, além de promover o andamento do processo terá que estar presente a todos os atos do mesmo. Um verdadeiro sofrimento, uma coisa chatíssima. Faça um acordo.»

A pior coisa do mundo era explicar a lei para um cliente.

«Não quero fazer acordo. Os dois são culpados, ou apenas o meu marido?»

«O seu marido e a mulher, ambos são agentes do crime. »

«Não é outra mulher.»

Esperei.

«Não acha estranho, doutor?» Lilibeth sorriu. «Para falar a verdade, se não fosse tão grotesco encontrar o marido na cama com outro homem até que seria um caso interessante, não acha?»

«Muito», eu disse, gravemente. «Se formos adiante nisso será o primeiro caso na jurisprudência brasileira, eu acho. Muito instigante do ponto de vista hermenêutico. Flagrante de adultério promovido pela mulher já é raro, ainda mais quando o correspondente é outro homem. Realmente insólito.»

«Mas eu ponho o meu marido na cadeia?»

«Seu marido certamente não seria preso. A lei prevê a pena de detenção de quinze dias a seis meses. Ele obteria a suspensão condicional da pena caso viesse a ser condenado à prisão.»

«O mundo é dos homens. E estamos no século XX.».

«Uma mulher também teria essas mesmas vantagens.»

Um silêncio incômodo.

«Não havendo guarda de filhos ou partilha de bens, tratando-se apenas de uma retaliação de ofendido, compreensível, sugiro que esqueça seus propósitos punitivos. A represália a certos ultrajes vilipendia mais do que desagrava a vítima. Por que a senhora não se separa do seu marido, afinal já existe o divórcio, ainda que cheio de entraves, e fica livre e esquece tudo?»

«O senhor não está me ajudando muito. Eu esperava que encontrasse uma solução para o meu problema.»

«E o que estou fazendo.»

Eu entendia que a mulher quisesse se vingar. Mas como advogado tinha que aconselhar o que era melhor para o cliente. Pacientemente (ah, Dr. Medeiros) procurei persuadir a mulher a desistir da ação.

«Você é casado?», Lilibeth perguntou.

«Bem... »

«Já sei de tudo. Quando um homem responde a essa pergunta desse jeito é porque tem algum tipo de compromisso não sacramentado. »

Eu também já sabia de tudo. Depois diziam que eu era mulherengo. Ficava quieto e as mulheres me provocavam. As caras que Lilibeth fazia. Que diabo, eu tinha uma aparência tão disponível assim? Assumi um ar doutoral: « O processo penal é uma peça teatral, de vários atos encadeados, o varfahren dos processualistas alemães. E também um romance, descrevendo as relações existentes entre o juiz e as partes. Rechtsbeziehungen. Os romanos usavam o termo iudicium — iudicium est actus trium personarum: iudicis, actoris et rei. O ato de três pessoas, seria melhor dizer personagens, o juiz, o autor e o réu. O protagonista, o antagonista e o tritagonista.

«Esse palavreado não me impressiona, sabe?»

«Estou sabendo.»

«Você tem tempo para ouvir a história do meu casamento?»

«Claro.»

«É uma história interessante. »

«Sou todo ouvidos.»

«Vou começar com o dia do casamento. Estava todo mundo lá, quer dizer, as pessoas importantes, executivos, políticos, o society inteiro. As mulheres todas lindíssimas — eu não estava em condições de notar, mas minha mãe disse que nunca um casamento reuniu tantas mulheres elegantes. É verdade que vendo hoje as fotos eu não tenho essa impressão — aquelas mulheres com as cabeças cobertas de borsalinos, canotiers, capelines, regarde moi, brétons, pill boxes, berrés, turbants, coijfures de penas, aigrettes, me parecem ridículas, os vestidos dão a impressão de serem feitos de tecidos de cortinas ou de forração de estofados, acho que bonita mesmo estava eu, mas toda noiva é bonita, o noivo é que costuma ter cara de idiota. Mas o Val — o nome é Valdomiro, mas ele é conhecido como Val — detesta ser chamado de Valdomiro — até que não ficou feio nas fotos, mas também ele não era um noivo como os outros. O que ganhamos de presente foi uma loucura, tudo o que você pode imaginar, quase precisamos alugar espaço num guarda-móveis para guardar o que sobrou. Afinal, uma parte foi para a fazenda do papai, em Vassouras, enchemos um caminhão de transporte, e a outra, menor e mais valiosa, foi para a nossa casa, na Gávea. Todos os jornais noticiaram o casamento, e não foi só nas colunas sociais, saiu também nas outras páginas e em todos os canais de televisão. Quando li os jornais não pude reprimir um tolo sentimento de vaidade, não havia uma mulher no Brasil, naquele instante, que não me invejasse. Pra você ver. Na festa do casamento Val bebeu muito e não queria ir embora. As pessoas, os amigos, pediam para ele parar de beber, contando aquelas piadinhas de mau gosto ligadas à noite de núpcias. Tínhamos um apartamento reservado no Copacabana Palace para aquela noite e no dia seguinte embarcaríamos para Nova Iorque. Afinal, já bem tarde, fomos para o hotel, com as malas de viagem. Val chegou e caiu na cama e dormiu até de manhã sem que eu conseguisse acordá-lo. De manhã fomos à praia, lemos as notícias dos jornais e voltamos para o hotel. Eu queria comer no quarto, mas Val insistiu em descer para almoçarmos no restaurante. Durante o almoço Val bebeu muito e ele não era de beber muito, ao contrário, tinha sempre muita preocupação com a saúde, com o físico, evitava cometer excessos, mas lá estava ele bebendo como se fosse um empedernido alcoólatra e, quando reclamei, respondeu com um palavrão, disse, estamos casados há poucas horas e você já começa a mandar em mim, não foram bem essas palavras, foi uma coisa assim. Eu disse que não queria mandar nele e ele respondeu é melhor mesmo pois não vou deixar nenhuma mulher fedorenta mandar em mim, ou coisa assim, parecida. Pra você ver. Eu devia ter percebido que as coisas não iam terminar bem e voltado para a casa do meu pai naquele dia mesmo, mas quem teria coragem de fazer isso? Você teria coragem de fazer isso, tendo tido um casamento badalado daqueles? E lá fui eu para Nova Iorque. Ficamos hospedados no Regency, na Park Avenue, num apartamento com todo o conforto. E sabem quem estava hospedada lá? A Elizabeth Taylor. Um dia descemos juntas no elevador, ela tem uma papada feia, é baixa e gorduchinha, mas os olhos, os olhos são uma maravilha, um azul brilhante, parece um gato. Em Nova Iorque Val mal tocou em mim. Fomos a todos os shows musicais, assistimos ópera e balé no Lincoln Center, demos a volta à ilha de barco, visitamos todos, ou quase todos, os museus, comemos nos restaurantes típicos da Village, do Soho, da Little Italy, do bairro chinês, essas coisas todas dos turistas. Um dia, já estávamos lá há uma semana, Val me levou para ver um desses filmes que os americanos chamam de for adults ou X-rated. Eu nunca havia visto um filme destes e aquele primeiro que vi, conquanto muito forte, não era desagradável, quer dizer, não chocava muito, até que excitava um pouco. Mas os que vimos depois eram todos com homossexuais e dois homens fazendo aquele tipo de coisa, vou te contar, não é fácil. Não me incomodo de ser chamada de boba, mas dois homens iguaizinho como se fossem um homem e uma mulher, vou te contar, é difícil de aceitar. Foi depois de ver um filme desses — olha, eu não estou escondendo nada, nunca contei isso para ninguém — que Val teve relações comigo no hotel, a única vez em toda viagem. Pra você ver. Mas eu estava cega e não desconfiei de nada, ou não quis desconfiar, os presentes ainda estavam todos dentro das caixas, ou quase todos.

»Quando voltamos ao Rio perguntei por que ele havia casado comigo e tivemos uma discussão terrível. Eu queria, quero, ter filhos. Val odiava crianças, pelo menos foi isso que me disse naquele dia, que era melhor termos um cachorro, que eu já estava me tornando a megera que são todas as esposas burguesas, veja você, um parasita que nunca trabalhou falar em burguesia. Resumindo, e não tem muito mais para contar, essa foi a minha vida com Val. Ah, me esqueci de dizer que fomos, antes de casar, uma vez para a cama. Para finalizar, o dia culminante. Eu havia saído para jogar tênis no Country, à tarde, mas começou a chover e voltei para caia e lá estava Val deitado na cama fazendo coisas com um amigo nosso. Igual no filme. Adoro o cheiro do seu charuto. Que marca é?»

«Panatela. Escuros, curtos,»

«Que tal a minha vida?»

«Existem piores. »

«Duvido que uma mulher do povo case com um homossexual. »

«Talvez. »

«Talvez o quê?»

«Talvez. Pode ser. Não ser. As vezes. Etc.»

«Você não gosta de mim, gosta?»

«Se você realmente achasse que eu não gosto, não perguntaria. »

«Quem ficou mais chocado com o que aconteceu foi o meu pai. Minha mãe também ficou, mas menos. Mas vou confessar uma coisa que vai surpreender você. O Val é uma pessoa, como direi, boa, você ia gostai dele se o conhecesse. Ele é muito engraçado, tem inn senso de humor fantástico, é inteligente e culto, sabe tudo sobre arte, lê muito. Está sempre ajudando os outros sem esperar retribuição. Acho que eu fui a culpada, devíamos ter sido apenas amigos, ele seria um amigo maravilhoso mas eu quis fazer dele um marido porque agora está na moda as pessoas casarem, está todo mundo casando, não sei se você notou, O Val não queria mas acabou concordando se fosse uma cerimônia íntima com meia de dúzia de amigos, mas o meu pai acabou fazendo essa produção milionária. Para falai a verdade eu também queria aquilo, já que eu ia casar, que fosse de acordo com o figurino, igreja, vestido de noiva, enxoval, festa. Toda noiva quer casar na igreja de véu e grinalda. Estou te chateando?»

«Mais ou menos. »

« Você é a pessoa mais ambígua que eu conheço. Sabe porque eu quis saber qual a marca de charuto que você fumava? Para dar uma caixa para você.

Agora já não tenho mais vontade. Gosto das pessoas transparentes eu sou um livro aberto, você é um enrustido. Estou ou não te chateando?»

«Mais ou menos.»

«Sabe porque eu estou falando isto tudo, sobre o meu casamento? É porque eu precisava falar com alguém, qualquer pessoa que me ouvisse, e isso eu tenho que reconhecer, você é um bom ouvinte, pelo menos. Acho que o nosso destino é feito por nós mesmos, então não vou mais culpar o Val pelo que aconteceu, aliás você foi o primeiro a me sugerir isso quando disse para eu desistir do ridículo flagrante de adultério, não sei onde andava minha cabeça estes dias. Como é mesmo o nome do charuto?»

«Panatela »

«Tinha mais uma coisa.»

« Escuros. Curtos. »

«Você não sabe como é a minha mãe. Está sempre infeliz e amargurada, mas se você me perguntar a razão eu não saberei dizer. Nem ela. Meu pai faz tudo que ela quer e ela só faz o que ela quer.»

«Como é o chapéu pill box?»

Conversamos mais meia hora, até que D. Sônia interrompeu a conversa.

«O Dr. Wexler está esperando pela senhora. »

«Panatelas, não é? Escuros, curtos.»

«Ou Pimentel n.° 2

«D. Sônia, quer fazer o favor de ligar para o Raul, na Homicídios. »

Enquanto a ligação não se completava: era bom não resistir à sedução de uma mulher bonita. Ada, a graça muscular; Lilibeth, a regularidade harmônica. Pensei também em Berta Bronstein e Eva Cavalcanti Mejer.

 

Rubem Fonseca, A Grande Arte (1983)

 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Legislação da Parentalidade por Casais do Mesmo Sexo em Portugal



 

Por que isto é importante

Em Portugal muitas crianças encontram-se desprotegidas por não verem a sua outra mãe ou o seu outro pai reconhecidos enquanto tal legalmente. Para além dos efeitos desta situação no dia-a-dia da vida familiar, caso ocorra a morte ou doença grave do cônjuge com direitos parentais, estas crianças vêem-se retiradas do ambiente familiar que sempre conheceram, com os danos óbvios - demonstrados pelos especialistas - que isso acarreta. Em Portugal a lei dificulta a parentalidade de casais do mesmo sexo, criando barreiras no acesso à procriação medicamente assistida (PMA) ou no recurso à adoção enquanto casal, impedindo estes casais de escolher livremente o modo que mais se ajusta a si para concretizar o direito fundamental de constituir família. Esta discriminação ocorre em prejuízo do aumento da natalidade em Portugal e de muitas crianças institucionalizadas que encontram assim disponíveis menos casais que estejam também em condições adequadas para oferecer-lhe uma família e um lar. É necessário por isso tornar possível a co-adoção pelo cônjuge e estender o acesso à PMA e à adoção a casais do mesmo sexo.
 
Aqui está a petição para assinar e convidar os seus amigos a fazê-lo também:

http://www.avaaz.org/po/petition/Legislacao_da_Parentalidade_por_Casais_do_Mesmo_Sexo_em_Portugal/


O dezanove.pt quis perceber o que está em causa e o que levou a primeira subscritora da petição, Rita Paulos (fundadora da rede ex aequo - associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes), a avançar para uma iniciativa que parte da sociedade civil, sem qualquer ligação política ou associativa. Leia a entrevista aqui: http://dezanove.pt/387909.html

domingo, 27 de maio de 2012

It's You




It's You
There's a laugh in my eyes
There's a waltz in my walk
And it's been such a long time
Since there was hope in my talk
If you never knew
What it is that's new.. it's you

'Cause when your hands are in mine
You set a fire that everyone can see
And it's burning away
Every bad memory
To tell you the truth
If it's something new.. baby it's you

It's you in the morning
It's you in the night
A beautiful angel came down
To light up my life

The world's a different place
Where nothing's too hard to say
And nothing's to hard to do
Never too much to go through
To tell you the truth
Everything that's new.. baby it's you

It's you in the morning
It's you in the night
A beautiful angel came down
To light up my life
My life, my life
Ohh

So if I get to grow old (oh if I get to grow old)
With many years behind me (many years behind me)
There's only one thing I want (aahh)
One thing I need beside me
For all that you are
For everything you do
For all that you've done
Just for showing me the truth

It's you
It's you
Baby it's you

Westlife



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Super-herói gay da Marvel pede namorado em casamento

Cena da HQ em que Northstar pede seu namorado em casamento. Foto: Marvel Comics



A editora Marvel Comics, que publica as histórias em quadrinhos com alguns dos super-heróis mais populares do mundo, decidiu casar o Northstar, um personagem gay, no número que chega às bancas nesta quarta-feira (dia 23) nos Estados Unidos.




Nesta revista, o mutante Northstar (nome que oculta a personalidade de Jean-Paul Beauvier, um dos integrantes dos X-Men) aparece de joelhos para pedir a mão de seu antigo namorado, Kyle Jinadu.




"Essa história é universal e está no centro de tudo o que escrevo: um poderoso amor entre duas pessoas que precisam lutar por isso e contra todo o resto", disse uma das autoras da história, Marjorie Liu.



Criada em 1979, a figura de Northstar revelou a sua identidade sexual em 1992.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

17 de maio, Dia Internacional Contra a Homofobia


 



O Dia Internacional Contra a Homofobia assinala-se hoje, a 17 de maio, data em que, em 1990, a Organização Mundial de Saúde retira a homossexualidade da lista de doenças mentais.

Hoje, sublinha-se que a homossexualidade não tem cura porque não é doença. E não tem perdão porque não é pecado.

Ler mais aqui







COMUNICADO – DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA E TRANSFOBIA

O Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia e Transfobia (IDAHO) comemora-se a 17 de maio, data em que a Organização Mundial de Saúde retirou, em 1992, a homossexualidade da sua lista de doenças mentais. Foi um longo percurso, mas que ainda não terminou. O que antes era pecado, ontem foi doença. Contudo, a homofobia e a transfobia foram e serão sempre preconceito.

Muitos são aqueles que são obrigados a esconder a sua orientação sexual dos seus familiares, colegas ou amigos por vergonha ou medo. Não os vemos. Mas existem.

Demasiados são os que são vítimas de bullying homofóbico ou transfóbico em espaço escolar. O seu risco de depressão e suicídio é superior ao dos seus pares heterossexuais. Isto é a homofobia e a transfobia que não se vê. Mas que existe.

Muitos são os que querem (mas não podem) dar amor e educação a crianças que estão ao cuidado de instituições de acolhimento. Preferimos ignorá-los. Mas existem.

Muitos são também os que, enfrentam uma panóplia de entraves devido à sua identidade ou expressão de género. Os obstáculos sucedem-se em múltiplas vertentes da sua vida, correndo o risco de despedimento, humilhação ou mesmo de perder a vida. Esta realidade existe.

Tal como existem soluções para estas problemáticas. Há espaços seguros onde lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros (LGBT) podem falar e conhecer outros com a mesma orientação sexual ou identidade de género que a sua. Há informação e educação que podem e devem chegar – e, nalguns casos, chegam – aos mais jovens, nas escolas, prevenindo e evitando o bullying. Há leis que podem ser discutidas e aprovadas para proteger os jovens LGBT. E há todo o comportamento de respeito e tolerância que todos podemos adotar na nossa vida quotidiana e coletiva.

Como o preconceito, os LGBT’s existem transversalmente na nossa sociedade. São artistas, professores, médicos, advogados, políticos, etc. São colegas de trabalho e amigos. São tios, primos, irmãos e pais. Somos, muitas vezes, nós própri@s.

Com este dia pretende criar-se uma consciência global para o fenómeno da homofobia e transfobia. Hoje, todos somos chamados a contribuir para uma sociedade mais inclusiva. Junte-se a nós e informe(-se), rejeite a discriminação.

Por um Mundo sem discriminação, sem violência, sem homofobia nem transfobia.
Fonte: rede ex aequo

terça-feira, 15 de maio de 2012

Qüir: A nova revista LGBT chegou às bancas

A Qüir é uma nova revista LGBT que chegou às bancas este mês. O objetivo é informar as pessoas sobre a realidade e os assuntos da comunidade gay em Portugal.

A Qüir é uma nova revista de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros (LGBT ) que chegou às bancas este mês. A ideia da criação desta revista partiu de Marisa Teixeira, diretora da mesma, juntamente com Hugo Fernandes Lourenço, o seu editor. O aparecimento da Qüir surgiu para preencher a lacuna, deixada em 2009, pela Com'Out, antiga revista LGBT.

Marisa Teixeira e Hugo Fernandes Lourenço fizeram parte da equipa da Com'Out aquando do seu encerramento. Ao JPN, Hugo Fernandes Lourenço garante que a Qüir "é um projeto que faz falta em Portugal", razão pela qual decidiram arriscar e lançar a revista.

Um dos principais objetivos desta revista é informar. Por isso, a Qüir pretende estar atenta aos assuntos da comunidade LGBT. O editor diz que "o objetivo é, acima de tudo, mostrar informação sobre a realidade LGBT portuguesa e internacional", acrescentando ainda que "faz sentido haver uma revista LGBT que traga para o público em geral os assuntos que dizem respeito a estas pessoas". "É informação sobre a realidade dessas pessoas em Portugal que, infelizmente, ainda é muito escondida e muito mal aceite", explica.

Apesar de ainda ser difícil tirar conclusões sobre o sucesso da revista, Hugo Lourenço Fernandes assegura que a equipa aprendeu muito com as pessoas que se cruzaram no seu caminho. "De facto, está a correr bem e está a ser giro, acima de tudo porque é uma revista nova", fala.

Para Hugo Fernandes Lourenço, um dos maiores desafios de um orgão de comunicação é a credibilidade e o caso da Qüir não é exceção. Por isso, é necessário "ganhar credibilidade na informação" e "ouvir todas as partes envolvidas". "Apesar de sermos uma revista sobre a temática LGBT, não podemos ser uma revista tendenciosa", atesta o editor.

Além da edição em papel, a Qüir aposta também no online, com o seu site oficial e página de Facebook. Neste momento, a revista é distribuída nos distritos do Porto, Coimbra e Lisboa. A edição impressa custa 3,50 euros e a edição digital 2 euros.



 

 
É possível encomendar a Qüir  e recebê-la comodamente em sua casa.
 

terça-feira, 8 de maio de 2012

European gay cruise (22 a 29 de Julho de 2012)




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all you need to know !


European gay cruise

LA DEMENCE is proud to present its second European gay cruise from 22 till 29 July 2012, with departure and arrival in Marseille (France). The same ship as last year, Horizon, has been exclusively chartered to welcome around 1.800 gays from all over the world (last year 61 nationalities!), from all ages, and from all styles. The size of the ship is perfect to create a very familiar atmosphere, ask those who were there last year …! And last but not least, the ship has been completely renovated this winter.


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During the day

During the day you, will be able to make excursions to fabulous sites and breathtaking landmarks, or relax at the pool.

Visits

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         Tue  24 July (09h - 21h): Naples, Pompeii, Capri
         Wed 25 July (11h - 19h): Taormina, Etna (Sicily)
         Fri    27 July (14h - 09h next day): Ibiza: old town, gay beach, nightlife…
        
         Visits can be done on your own, with friends, or on a guided tour.

 
At the pool

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Relax at the pool in a chaise longue while sipping on a cocktail, drifting away on smooth chill out music, or join in one of the daytime activities: Mister Cruise contest, open air fitness session, and many other games…  There will also be a nudist sun deck.  All of this with breathtaking panoramic views as a background.
 
In the evening

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Have a romantic or family dinner à la carte, or enjoy the 24h buffet.
Go to the group cocktails in one of the many bars: for singles, for German, for Spanish, for French speaking…
Watch the shows in the theatre, or play a game at the casino.
  
 
Crazy nights !

Definitely the most exciting summer parties of 2012, guaranteed ! Sunset T-dances and moonlit open air pool parties. Dancing under the stars in the middle of the Mediterranean Sea to the beats of the LA DEMENCE dj crew: Oliver M (UK), Steven Redant (BE), Chris Bekker (DE), Ben Manson (FR), Paul Heron (UK), Dikky Vendetta (NL), Andrei Stan (RO) and Tony Bruno (UK).

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Enjoy the experience by dressing up for the theme parties:  skirts and high heels for the hilarious hit of last year: Ladies night. Or get your macho in for the Military or Fetish party. Show off at Underwear. And let us know: Where Are You From? Go back in time with the Disco Dip !
The night club inside the ship will open in the early morning, for those who want to continue to party after sunrise…


Single travelers: new category !

On general demand, we have created a new category F*** for singles. You don't feel like sharing a cabin, or simply can't find the perfect roommate? You can now book a double exterior cabin category F*** for single use at 1.554 €


Reserve now before it is sold out

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NO LAST MINUTE DISCOUNTS

Cabins start from 1110 € per person including 7 nights cruise, all food (restaurant à la carte and 24h buffet), soft drinks, all the parties, shows and activities on board, all taxes and port taxes. It does not include transportation to and from the ship, alcoholic beverages (2,50 € for draft beer and wine; only 3,50 € for spirits: Eristoff, Bacardi, Gordon's, Ballantines), and 65 € service charge per person.

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