quinta-feira, 17 de maio de 2012

17 de maio, Dia Internacional Contra a Homofobia


 



O Dia Internacional Contra a Homofobia assinala-se hoje, a 17 de maio, data em que, em 1990, a Organização Mundial de Saúde retira a homossexualidade da lista de doenças mentais.

Hoje, sublinha-se que a homossexualidade não tem cura porque não é doença. E não tem perdão porque não é pecado.

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COMUNICADO – DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA E TRANSFOBIA

O Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia e Transfobia (IDAHO) comemora-se a 17 de maio, data em que a Organização Mundial de Saúde retirou, em 1992, a homossexualidade da sua lista de doenças mentais. Foi um longo percurso, mas que ainda não terminou. O que antes era pecado, ontem foi doença. Contudo, a homofobia e a transfobia foram e serão sempre preconceito.

Muitos são aqueles que são obrigados a esconder a sua orientação sexual dos seus familiares, colegas ou amigos por vergonha ou medo. Não os vemos. Mas existem.

Demasiados são os que são vítimas de bullying homofóbico ou transfóbico em espaço escolar. O seu risco de depressão e suicídio é superior ao dos seus pares heterossexuais. Isto é a homofobia e a transfobia que não se vê. Mas que existe.

Muitos são os que querem (mas não podem) dar amor e educação a crianças que estão ao cuidado de instituições de acolhimento. Preferimos ignorá-los. Mas existem.

Muitos são também os que, enfrentam uma panóplia de entraves devido à sua identidade ou expressão de género. Os obstáculos sucedem-se em múltiplas vertentes da sua vida, correndo o risco de despedimento, humilhação ou mesmo de perder a vida. Esta realidade existe.

Tal como existem soluções para estas problemáticas. Há espaços seguros onde lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros (LGBT) podem falar e conhecer outros com a mesma orientação sexual ou identidade de género que a sua. Há informação e educação que podem e devem chegar – e, nalguns casos, chegam – aos mais jovens, nas escolas, prevenindo e evitando o bullying. Há leis que podem ser discutidas e aprovadas para proteger os jovens LGBT. E há todo o comportamento de respeito e tolerância que todos podemos adotar na nossa vida quotidiana e coletiva.

Como o preconceito, os LGBT’s existem transversalmente na nossa sociedade. São artistas, professores, médicos, advogados, políticos, etc. São colegas de trabalho e amigos. São tios, primos, irmãos e pais. Somos, muitas vezes, nós própri@s.

Com este dia pretende criar-se uma consciência global para o fenómeno da homofobia e transfobia. Hoje, todos somos chamados a contribuir para uma sociedade mais inclusiva. Junte-se a nós e informe(-se), rejeite a discriminação.

Por um Mundo sem discriminação, sem violência, sem homofobia nem transfobia.
Fonte: rede ex aequo

1 comentário:

João Roque disse...

Não me entusiasmou muito...