“É
com ambição que nos lançamos neste propósito: organizar os traços principais de
uma história da sexualidade militante em Portugal, no período da democracia, a
partir da qual construir uma posição queer. Por queer
entendemos tudo aquilo, aqueles, que herdeiros do património imenso do
feminismo, da revolta LGBT e da revolução sexual, se colocam em confronto com
os dispositivos opressores, seja o casamento ou a escola, o trabalho ou a
família. Por erótico – ou sensual ou desejo ou sexual – designamos o universo
do toque e do olhar e seus imaginários assistentes. Numa frase, queremos que
queer seja o termo que reivindica uma dimensão política para o erótico, nomeada
por aqueles que o apreendem enquanto zona de guerra anticapitalista e contra o
Estado.”
Fernando André
Rosa e Miguel Carmo desenvolvem esta temática em http://www.jornalmapa.pt/2013/12/09/ha-uma-historia-queer-em-portugal-2/
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