sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

bullying homofóbico



“Há pouco procurou-me uma mãe. O filho tinha ficado reprovado dois anos consecutivos, «chumbado por faltas» no primeiro período. Previ o pior. Esperei um adolescente arrogante, de palito ao canto da boca, boné virado para trás com a agressividade de um rapper. No pulso, pulseiras com picos metalizados, que me trouxessem à memória, lobos e cães Serra da Estrela. Porém, à minha frente sentou-se uma pessoa gentil. Era delicado o olhar e a voz. Pressenti um temperamento feminino. A minha expressão não traiu o sentimento instintivo de repulsa, idêntico afinal ao daqueles que o tinham forçado ao insucesso e ao sofrimento. Disse-me que não ia à escola, mas que não se afastava dos seus muros, do lado de fora, esperando que as horas passassem, vazias, para poder voltar a casa. «Chamam-me gay, maricas, homossexual. Batem-me e empurram-me, apalpam-me e humilham-me. Por isso não vou à escola.» Aquele rapaz sofria de uma forma brutal, injusta, o seu Auschwitz pessoal. Também ele tinha algures no corpo, ou na alma, um número de série. Senti vergonha de mim.”
Nuno Lobo Antunes, Sinto muito
Lisboa, Verso de Kapa, 2008, 6ª edição, pp. 37-38


O bullying homofóbico é um tipo específico de bullying que ocorre quando um(a) aluno(a) é agredido(a), intimidado(a) ou insultado(a) por ser homossexual ou bissexual, ou por se pensar que é homossexual ou bissexual.






Bullying é uma palavra utilizada para descrever actos de violência física (ex: bater, empurrar, agredir) ou psicológica (ex: gozar, insultar, espalhar boatos) que se repetem ao longo do tempo, sendo praticados por um/a ou mais alunos/as com o objectivo de agredir ou intimidar outro aluno.
Segundo Nuno Lobo Antunes, “nos EUA tem sido feito um esforço muito grande para educar as crianças a aceitar as diferenças étnicas, religiosas e psicossexuais. Nos liceus multiplicam-se as straight-gay alliances em que os rapazes heterossexuais protegem os jovens gays de eventuais abusos. Em Portugal esta é a diferença tabu.” (in Sinto muito, p. 174)

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